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Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Animais X Bebês:

benefícios ou malefícios?

 

por Silvia e Marcos Pompeu

Fundadores da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

 

Patrícia Nikitin Marcondes

Bióloga

 

Em 10 de junho passado, a linda e meiga gata de nome Sofia foi acolhida no Rancho dos Gnomos. 

Motivo???  Foi “descartada” por sua “família”, pois um bebê chegou ao seio familiar. 

Absurda atitude, mas infelizmente ainda muito comum em nossa “ignorante” sociedade. 

E por incrível que pareça, essa medíocre situação aconteceu em nossa família, que por vezes estão totalmente alienados a grave realidade ambiental que nos cerca. 

O Rancho dos Gnomos recebe um número bastante elevado de ligações com esse mesmo propósito, chegada de bebês, descarte de animais, que em algum momento foram chamados de estimação. 

A falta de informação não é somente das futuras mães e sim de alguns médicos, talvez com teorias ainda arcaicas e que alegam sem o menor constrangimento e sem nenhuma base lógica, que se na casa em que for nascer um bebê houver animal, o bebê em questão estará correndo sérios riscos de saúde. 

Com esta postura, esses médicos acabam por contribuir com o abandono de animais em perímetro urbano, aí sim causando de fato problemas de saúde e segurança pública para a sociedade, além de incentivar um crime ambiental. 

É notório o grande e lamentável equívoco de médicos e mães, que precisam urgentemente ampliar suas atualizações, pois colocar a culpa nos animais de possíveis alergias, micoses, falta de ar, tosse etc., é inaceitável nos dias de hoje, ainda mais lembrando-se que moramos em um planeta totalmente contaminado, esgotos correndo a céu aberto*, chaminés de fábricas que escurecem o céu com fumaças envenenadas, rios sendo condenados a serem eternamente coletores de esgotos, lixões clandestinos, vírus, bactérias e afins sendo inalados a cada respiro por toda humanidade, desmatamentos e queimadas contribuindo para a remota chance de nossa sobrevivência, testes nucleares, camada de ozônio, raios ultravioleta, armas químicas, solo contaminado, ar contaminado, água contaminada, planeta contaminado e a culpa sempre é do que menos tem culpa, O ANIMAL. 

A pergunta que fazemos agora é: porque as pessoas “jogam fora” os seus animais sendo que um dia foram chamados de animais de estimação?

Desculpas existem diversas, como a mudança para uma casa menor ou mesmo a chegada de um novo membro na família, como um bebezinho...

Mas quando falamos em mais um membro na família, uma criança que vai chegar, muitas pessoas “jogam fora” os seus animais, pois acreditam que pode provocar doenças de todos os tipos, tanto respiratórias quanto a doenças mais graves como toxoplasmose e até mesmo a raiva. Isso é uma grande mentira!!!!

É um absurdo muito grande pensar desta forma, pois alguns médicos como a Dra. Hannelore Fuchs, médica veterinária e psicóloga, especialista em relação entre seres humanos e animais, prova justamente o contrário. A Dra. Hannelore leva coelhos e cães a hospitais para visitar pacientes e comprova que existem benefícios nestes encontros. Como publicado na revista Superinteressante em setembro de 2003 ela afirma “O contato com os bichos faz o corpo liberar endorfinas (analgésico natural), relaxa, melhora a resposta imunológica e ainda diminui o tempo de hospitalização. Para pacientes deprimidos ou solitários as visitas diminuem as queixas e o uso de tranqüilizantes”.

Uma médica veterinária leva animais a hospitais enquanto pessoas desinformadas retiram os animais de suas casas, se o que deveria acontecer é justamente o contrário. A criança cresce com animais e aprende muito com eles. É justamente dos 0 – 2 anos que segundo Jean Piaget, biólogo e psicólogo voltado ao campo da Psicologia do Desenvolvimento, é que surgem os sentimentos ligados à atividade da criança, como o agradável e o desagradável, a dor e o prazer, etc. Segundo o biólogo americano Edward O. Wilson, existe algo em nosso DNA que nos faz querer bem tudo o que é vivo, chamando então esta afinidade com os animais de biofilia.

Retirar um animal do convívio porque alguém ouviu falar que faz mal para a criança é ser no mínimo, ingênuo demais.

“SOFIA, SEJA BEM VINDA AO RANCHO DOS GNOMOS”

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* no atual governo gastou-se mais com um avião do que com saneamento básico no país.

Sugestões de leitura: 

- Em outubro de 2004 na revista Meu Nenê da Editora Símbolo saiu uma matéria com o título “bichinho de estimação é tudo de bom na vida das crianças”. (www.meunene.com.br)

No jornal Folha de São Paulo de 04.07.05, no caderno Cotidiano, matéria - Pet Terapia - bichos ajudam a salvar crianças doentes. (clique aqui)

 

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