Sobre a ASERG  

 

  :: Missão

  :: Objetivos

  :: Diretoria

  :: Parceiros

   Nosso Trabalho 

  :: Histórias

  :: Atividades 

  :: Fotos

  :: Imprensa

  :: Boletim

  Animais e afins 

  :: Maus-tratos

  :: Links

   Fale Conosco 

  :: Cadastro

  :: Associe-se!

  :: E-mail

 

Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Olha o passo do elefantinho...

Renata de Freitas Martins

Advogada Ambientalista

 

Patrícia Nikitin Marcondes

Bióloga

 

Lembro que quando eu era criança gostava de ver elefantes. Hoje como bióloga e sabendo dos bastidores do circo, gostaria de escrever um pouco sobre estes gigantes do Reino Animal. 

Classificação Científica

 

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Proboscídea

Família: Elephantidae

Gêneros:        

     Loxodonta – Elefante africano

                     Elefante-africano-da-savana – Loxodonta africana

                     Elefante-africano-da-floresta – Loxodonta cyclotis 

     Elephas – Elefante asiático - Elephas maximus 

     Mammuthus – Mamute (extinto) – Mammuthus trogontherii

  

Os elefantes são animais que possuem um corpo enorme, cabeça grande, orelhas grandes e achatadas, pescoço curto e pernas semelhantes a pilares.

Paquidérmicos (pele grossa) com pele frouxa e pelos esparsos. O nariz e o lábio superior formam uma probócite muscular longa e flexível, contendo passagens nasais com narinas na extremidade.

Seus pés se assemelham a uma maçã, com 5, 3 ou 4 artelhos cada um e com um pequeno casco semelhante a uma unha. Seu peso, cerca de 12 toneladas, é apoiado nas almofadas atrás dos artelhos.

Os dentes incisivos superiores são alongados como presas.

Vivem nas regiões do sudeste da Ásia e na África, e seu habitat são as florestas e as regiões gramíneas altas.

Podem chegar a pesar até 12 toneladas, medindo em média 4 metros de altura.

São herbívoros e os adultos comem entre 275 - 325 kg de folhas por dia. Sua dieta é composta por folhas das árvores, gramíneas e bambus. Um fato interessante é que se um elefante não consegue arrancar um galho de uma árvore para saboreá-la, ele simplesmente derruba a árvore inteira!

A diferença entre um elefante africano e um elefante asiático é que as variedades africanas são maiores e com orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que lhes permite liberar calor em condições de altas temperaturas.

Os elefantes são animais gregários, ou seja, vivem em bandos de 10 a 100 indivíduos, onde se ajudam mutuamente nas tarefas do dia a dia. O mais comum é observar as manadas de 20 fêmeas, pois os machos adultos vivem sozinhos em grupos dispersos, encontrando as fêmeas apenas quando estão no cio. Outra característica interessante dos machos é que ao envelhecer eles deixam o bando, talvez por não ter mais forças de acompanhar o restante e ficam protegidos por outros 2 elefantes jovens, que os adverte dos perigos da savana.

No grupo das fêmeas, existe a matriarca, que conduz a manada durante a época de migração. Uma vez que a fêmea aprende o caminho, ela jamais se esquecerá – por isso temos a expressão “memória de elefante”. Esta matriarca é excepcionalmente altruísta, protege a manada de diversos perigos.

Durante a época de migração estes animais andam de 14 a 52 quilômetros sem parar. Mesmo quando não estão migrando, andam por muitos quilômetros todos os dias, para a melhor circulação do seu sangue. E os pequenos grupos, que se separavam com cerca de 15 km de distância, agora se unem formando um grupo com até 250 indivíduos.

Na época do cio, as fêmeas emitem um chamado aos machos que podem ser ouvidos a quilômetros de distância e emitem um odor individual que é uma assinatura de cada animal. Depois da cópula, a gestação é de 20 meses e o filhote já nasce com 1 metro de altura e 90 quilos. Durante todo o seu desenvolvimento, todas as fêmeas atuam como verdadeiras enfermeiras ajudando a cuidar do bebê elefante.

Chegam a viver até 50 anos e sua maturidade sexual acontece entre os 8 – 12 anos de idade.

  

Ao longo da história os elefantes foram usados em diversas funções (transporte, entretenimento e guerra). Mas apesar destes usos, o elefante não é um animal doméstico, na medida em que não é criado em cativeiro. Praticamente todos os elefantes que estão a serviço do homem foram domados, isto é, nascidos em liberdade e forçados a se adaptarem a diversas funções.

Os motivos da falta de domesticação incluem despesas elevadas de manutenção, longo período de gestação e crescimento e o temperamento violento destes animais. É devido a esta personalidade que a grande maioria dos animais domados são fêmeas.

Em cativeiro, eles necessitam de muito espaço para se locomover e quanto maior o número de elefantes, maior o espaço necessário. Necessitam de poças de lama para se banharem e uma enorme rocha para um perfeito coçador para a remoção de lama seca. Como são animais altamente sociais, eles podem ficar deprimidos quando não estão em contato com animais da mesma espécie. Quando estão deprimidos ou irritados costumam fazer aquele estrondoso e familiar som de trombeteio. Um elefante irritado pode em pouco tempo afetar toda a manada com a sua depressão. Em geral eles apenas toleram animais de sua própria espécie e ficam muito inquietos com a presença de outros animais, mesmo que não sejam seus predadores naturais. 

Depois de conhecer a biologia destes animais, fico me perguntando se recebem o tratamento adequado em um circo. Se ganham todos os dias um banho de lama, se recebem a quantidade necessária de alimento todos os dias. Já sei informar que convivem com animais de outras espécies e segundo minhas pesquisas, não gostam de conviver com isso. Como são de difícil domesticação, como e com o que devem ter aprendido todos os truques que fazem num picadeiro? Como são animais gregários, porque não temos um grupo de pelo menos 5 indivíduos no circo? Será que eles andam alguns quilômetros todos os dias? 

A resposta para todas as perguntas você já deve saber... O circo com animais é uma farsa, pois os animais que estão ali estão representando uma mentira. Se na natureza eles não precisam dar cambalhotas, subir em um banquinho, por que pagamos para ver uma mentira? Quem ama um animal deve querer vê-lo feliz e desempenhando o seu papel na natureza e não sofrendo torturas atrás de uma lona. Apanhar e viver acorrentado atrás de um picadeiro não é um gesto de amor e de respeito....

 

Joyce

Bambi

Madu


Saiba mais sobre elefantes clicando nos links a seguir:

livreto informativo e educativo

 

apresentação em flash

            => http://www.elephant.com/ 

 

anterior        Página Inicial          próxima