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"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Diário do Grande ABC 

7 de dezembro de 2004 - 12:07


07/12/2004 - 10h38
 Justiça proíbe canil de S.Bernardo de sacrificar animais saudáveis

Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC

O canil público de São Bernardo está proibido pela Justiça de matar animais sadios. A medida é resultado de liminar concedida na última sexta-feira pelo juiz Luiz Fernando Arcuri, da 4ª Vara Cível de São Bernardo. Se a Prefeitura não cumprir a decisão judicial, terá de pagar multa de R$ 1 mil por animal morto indevidamente.

A concessão da liminar é uma vitória da Mountarat Sociedade de Proteção Ambiental, cujos advogados acionaram a Justiça em 21 de setembro. Naquela data, foi impetrada ação civil pública contra a Secretaria de Saúde e a Chefia da Divisão de Veterinária e Controle de Zoonose do município. O documento traz uma série de denúncias, entre elas, falta de estrutura para cuidar dos animais, maus-tratos (do ato da captura até a prática excessiva de sacrifícios), mau uso da verba pública em decorrência da falta de políticas que promovam campanhas de esterilização e adoção de cães e gatos e, finalmente, risco à saúde da população por conta de informações insuficientes sobre o destino dado às carcaças dos animais sacrificados. De acordo com levantamento feito pela Mountarat, entre 2000 e 2003, o canil público de São Bernardo sacrificou 40.710 animais. "Existe uma mortandade indiscriminada dos bichos.

A Prefeitura de São Bernardo não encara o problema com a devida atenção", afirma o diretor da Mountarat, Dorival Fernandes.


"Assim como é feito em países civilizados, deveria haver em São Bernardo um programa sério de esterilização de animais. A Prefeitura diz que aplica a esterilização, mas todos nós sabemos que é em quantidade mínima e que a solução adotada até agora é mesmo o sacrifício indiscriminado, tanto de animais doentes como de sadios", acrescenta o diretor.

A Prefeitura de São Bernardo informou segunda-feira, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada da decisão judicial e que só comentará o assunto depois que a comunicação oficial for feita.

 

Fonte: http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia=451304


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