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Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Júnior: um caso de crueldade em nome de 

uma famigerada e inaceitável prática religiosa

 

  

 

JÚNIOR

 

Vítima de uma cruel prática, que sob os auspícios de ser religiosa, vem sendo considerada possível por alguns.

 

Esse galo foi encontrado em um "trabalho" no Jardim da Saúde/SP, após ter ficado 5 dias colado dentro de uma cesta, embaixo de um pano e com um sol escaldante durante os dias. Patas e asas fraturadas, cola tipo superbonder por todo seu corpo, queimaduras e tantos outros sinais de maus-tratos que não é possível nem ao mesmo descrever.

 

Seria este tipo de ato legal e aceitável, em nome de uma pretensa liberdade religiosa?

 

Será que não há limites para os humanos? Ética?

 

Nossa opinião sobre o assunto já foi explorada no boletim de junho de 2004, e mais uma vez, diante da cena lastimável a que nos deparamos, não há como não se ter a mesma conclusão: a utilização de animais sob o manto de culto e liberdade religiosa trata-se de ato que, além de contrariar nossa legislação ambiental pátria, também fere o maior de todos os direitos que temos - o direito à vida, além é claro de ir totalmente contra os preceitos de dignidade humana, sendo uma cena como esta que presenciamos algo totalmente degradante.

 

Que direito tem alguém em deixar uma vida agonizando, com requintes sórdidos de crueldade? 

 

Porém, apesar de toda a crueldade, JÚNIOR é um rapaz muito forte e vem resistindo bravamente.

 

Assim que soubemos de seu caso, tratamos de providenciar sua remoção da praça em que estava, e sem ao certo saber o que fazer, fomos prontamente acolhidos pela nossa querida família do Rancho.

 

A incansável veterinária Cláudia recebeu-nos no "meio do caminho", fazendo os primeiros atendimentos ao animal e depois o encaminhando ao Rancho dos Gnomos, onde está sendo tratado carinhosamente, sem desistências e sem a conversa de que se trata de um simples galo. 

 

Júnior come bem, porém não tem movimentos, devido a tantas fraturas.

 

Precisou ser anestesiado com halotano, para que exames de raio X fossem feitos (mais uma vez um membro da família do Rancho sendo gentilmente recebido pelo Dr. Márcio, na Loving Pet!) e está sendo estudado qual será a melhor solução para tentar amenizar tantas fraturas.

 

Força ao batalhador Júnior, que a cada dia nos dá mais e mais provas de que realmente quer viver e meus agradecimentos à veterinária Cláudia, Silvia e Marcos Pompeu, biólogo Sandro e tratador Sandro que, na ânsia de mais uma vida salvar, não se importando em qual espécie, procedência ou qualquer outro detalhe inócuo, têm dedicado-se demais para mais um ato de crueldade bárbaro amenizar.

 

RFM     

 

  

 

  

 

  

 

 

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