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Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Júnior: o forte galo infelizmente não resistiu 

após maus-tratos bárbaros em nome da religião (?)

por Cláudia Araújo de Oliveira

O Júnior chegou em minhas mãos através da Renata, nosso jurídico, resgatado por ela em uma `macumba`. No momento em que o vi, nem precisei manuseá-lo muito para constatar muita dor e algumas fraturas. O levei ao Rancho sem querer pensar muito no ser insano que causou isso a ele.

Ao exame físico e radiografia, Júnior apresentou duas fraturas, uma em cada perna, duas luxações, asa e perna direitas e uma possível fratura intra-articular em asa esquerda (vide foto do RX).

Ele foi anestesiado para a colocação das talas e medicado a cada 12h. Sua força de sobrevivência foi impressionante! Ele se alimentava muito bem e tentava se colocar em pé. Mas todas essas fraturas, luxações e uma possível infecção generalizada tornaram a sua vida muito difícil e a sua recuperação não foi possível.

Júnior nos deixou no dia 10 de setembro.

Mais uma vida que se perde diante do tão conhecido maus-tratos. Já vi e tratei de muitos animais mau tratados, abandonados e judiados, mas nunca vi um animal que foi fraturado, torcido para que não conseguisse sair do lugar, fizeram isso com o Júnior para que ele morresse de inanição!!! Imagine você com braços e pernas inutilizados, no meio de seres que no máximo olhavam pra você com dó, mas não te alimentavam, não de davam água... Você ali, parado, inutilizado e sem ajuda! Foi isso que o Júnior vivenciou por dias, até denunciarem a situação e a Rê ir lá buscá-lo.

E eu cuidei dele, e vi que a agressão foi tão grande que, apesar da força de vontade do Júnior, a sobrevida iria ser triste, sem dignidade. E vi o Júnior sem vida e vi que alguns (ou será a maioria?) dos seres humanos não querem saber de nada a não ser deles mesmos e isso é assustador... e muito, muito triste.

 

 

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