Sobre a ASERG
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Coruja vítima da interferência antrópica e
da total falta de informação e educação da população
Em
07/12/2005 o Sr. Hans, diretor da ONG
– IMPACTO, trouxe para nossos cuidados um exemplar de coruja-buraqueira.
Foi
relatado que essa ave estava caída no pátio da escola e um aluno de 15
anos deu várias pauladas no animal.
Conclusão:
fratura exposta em uma das asas, comprometimento da coordenação
motora.
A
coruja-buraqueira (Speotyto cunicularia) ocorre em toda a América,
e no Brasil vive principalmente em campos e cerrados.
Com os desmatamentos e por se alimentarem de pequenos roedores,
insetos, escorpiões etc., elas passaram a habitar sítios, fazendas e áreas
periféricas. São animais tímidos
e principalmente crepusculares, mas podem ser vistos a qualquer hora do
dia procurando por uma presa.
A coruja recebida pelo Rancho dos Gnomos estava com pouca coordenação motora e uma asa com fratura exposta. No geral se mostrava um animal sadio, com bom empenamento e boa musculatura.
A
corujinha passou alguns dias em tratamento para equilibrar a coordenação
e também para estabilizar a infecção na fratura para poder ser
submetida a uma cirurgia.
Em
pouco tempo ela começou a ficar em pé e empoleirada.
Após avaliação optou-se pela amputação de asa, infelizmente não
houve condições para colocação de pino.
O
pós-cirúrgico esta ótimo, ela esta se alimentando bem e conseguindo se
empoleirar, apesar de certa dificuldade devido à falta da asa.
Infelizmente
mãe natureza perdeu mais uma espécime, pois esta corujinha esta
condenada a viver em gaiola para o resto da vida.
Temos que refletir até quando iremos permitir que situações como esta continuem acontecendo, pois essa barbaridade é fruto da sociedade, e no final, essa mesma sociedade acabará sendo a vítima.
