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Sagüi eletrocutado em cerca elétrica de estabelecimento comercial em Cotia: e agora Rancho? Em 23/12/2005
recebemos um telefonema de funcionários de uma casa de material de
construção da região de Cotia/SP solicitando ajuda para um sagüi que
fora eletrocutado na cerca elétrica do estabelecimento. Com muito pesar,
informamos que a veterinária responsável não se encontrava no momento e
nosso estoque de medicamentos para atender esta emergência havia acabado,
sugerimos, então, que levassem o animal imediatamente para uma clínica
veterinária da região. Para nossa indignação
e surpresa, após 1 hora deste contato telefônico, o carro do referido
estabelecimento chegou ao nosso portão para entregar o animal, seguindo a
determinação do proprietário da loja. Mais uma vez foi
informada a ausência da veterinária responsável naquele momento e a
falta de medicamento para atender este pobre animal, havendo novamente a
orientação de que levassem o animal imediatamente
para uma das várias clínicas veterinárias da região, pois
precisava de atendimento urgente. Após 2 horas a
sirene da viatura do Corpo de Bombeiro é acionada em nosso portão, e
inacreditavelmente os Bombeiros traziam para os nossos cuidados o sagüi
eletrocutado que fora deixado na base pelo motorista do referido
estabelecimento. Mediante esta lamentável
situação, acionamos a Dra. Claudia que estava em atendimento em outro
local, mas, diante da emergência, deslocou-se até o Rancho dos Gnomos
para atender este sagüi, utilizando os medicamentos de sua maleta de
atendimento particular. Enquanto o animal
estava sendo atendido, fizemos contato telefônico com a referida loja
para informar o absurdo que cometeram em deixar o animal aos cuidados do
Corpo de Bombeiro, sendo inadmissível, pois o animal necessitava de
atendimento veterinário, e os Bombeiros não são veterinários, não
restando para estes homens nenhuma outra alternativa no município a não
ser o Rancho dos Gnomos. O animal estava em choque, queimadura profunda no braço e fratura exposta na cauda, e mesmo com todos os cuidados necessários, o animal entrou em óbito às 3 horas da manhã, pois ficou sem atendimento por mais de 4 horas. Fica aqui registrado
toda a nossa indignação pelo descaso, negligência e desrespeito pela
nossa fauna e abuso em relação as ONGs que acabam por assumir sozinhas
toda a responsabilidade ambiental. | ||
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