Sobre a ASERG
Artigo
225, CF:
"Todos
têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações" |
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Mídia:
o interesse para a divulgação dos direitos dos animais continua
intenso,
com
matérias de grande repercussão
Revista
Estilo Natural – 01.10.2007
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Wilton Cézar Reis é
uma das crianças que aprenderam no Rancho dos Gnomos a
respeitar e cuidar dos animais |
Semeando o Bem
Cuidar dos animais é o
principal objetivo da associação. A segunda missão é educar a
criançada sobre a questão ambiental. Numa cabana com diversos
espécimes empalhados, crianças acompanhadas das escolas recebem
orientação sobre a violência praticada contra os bichos. Cada um
tem um motivo específico para estar na sala. Os leões eram de
circo, as corujas foram vítimas do cerol (presente na linha das
pipas), os macacos, os passarinhos, a arara e o papagaio são do
tráfico de animais e o bicho-preguiça de desmatamento. Em duas
horas de palestra, Marcos faz a abertura, Silvia fala sobre a
vida na carrocinha e no circo, a bióloga Patrícia Nikitin
Marcondes expõe a realidade do tráfico e, por fim, a advogada
Renata de Freitas Martins explica sobre a legislação ambiental,
o rodeio, a rinha e a indústria da pele. Os estudantes ficam
surpresos com as informações, questionam os palestrantes,
conscientizam-se e depois têm a oportunidade de ver o animal de
perto. “A nossa esperança é diminuir a crueldade, o
desmatamento, a queimada e qualquer tipo de agressão ao meio
ambiente”, afirma Marcos. E Silvia completa: “Trabalhar com as
crianças é gratificante, pois elas têm a mente aberta e
assimilam novas idéias rapidamente”, diz.
Foi após participar de uma
dessas oficinas que Wilton Cézar Reis, 15 anos, tornou-se um
ativista das causas ambientais. Ele optou pela alimentação
vegetariana e se tornou diretor mirim do rancho onde,
diariamente depois da escola, cuida das chinchilas, recicla o
lixo e ainda ensina alguns funcionários, que não tiveram a
oportunidade de freqüentar a escola, a ler e escrever.
Além disso é colunista oficial
do jornal mensal O Foquinha, distribuído gratuitamente em Cotia
e na Granja Viana, que aborda assuntos sobre meio ambiente e
cidadania. Assim como Wilton, a estudante Fernanda G. Galuzzi, 9
anos, também colabora com a publicação, é diretora mirim do
rancho e ativista ambiental. “Ela distribui panfletos na porta
das escolas”, conta Marcos.
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O tigre trocou os maus tratos do circo pelo carinho do
Rancho |
Em
busca de voluntários
Além dos pequeninos, o Rancho
dos Gnomos também recebAlém recebe adultos. E isso acontece por
meio do Ecovolunteer Program, destinado a pessoas do mundo
inteiro que tenham interesse em ajudar as organizações que
preservam, de alguma forma, o meio ambiente. Dentre os 31
projetos, espalhados pelo Brasil, África, Ásia, América do Sul,
América do Norte, Europa e Oceania, o rancho é o único local
capaz de abrigar pessoas com deficiência. Silvia e Marcos já
receberam voluntários dos Estados Unidos, França, Bélgica e
Holanda. Limpeza e construção dos abrigos, preparo da
alimentação, recepção e tratamento dos animais e monitoramento
das crianças são as principais atividades que executam nas duas
semanas que permanecem no rancho.
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Voluntárias da instituição colocam o amor à natureza em
primeiro lugar |
Crianças participam de oficinas educativas |
Para saber mais:
Acesse:
www.ranchodosgnomos.org.br
http://br.ecovoluntarios.org
Fonte:
http://estilonatural.uol.com.br/Edicoes/50/artigo65975-1.asp
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