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Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Vovô ZILDO, um bugio resgatado em Cotia

A Defesa Civil de Cotia foi solicitada para resgatar um animal que estava em um vilarejo em Caucaia do Alto/SP, no dia 24 de setembro de 2004. A população local estava perseguindo um bugio (Alouatta fusca), que depois de muito tempo de fuga e sem forças, caiu estatelado no chão de uma altura de 5 metros. Este animal foi encaminhado ao Rancho dos Gnomos, pois não existe outro local que pode recebê-lo.

Os bugios são animais que andam em bandos de até 10 indivíduos e se comunicam através dos gritos, o que lhes confere o nome também de macaco roncador. Tem como habitat as florestas tropicais úmidas, mas podem viver também em campos cerrados. Apresentam uma coloração que vai do avermelhado ao preto e vivem aproximadamente 20 anos. Possuem uma cauda preênsil, muito musculosa que é utilizada como um quinto membro, que pode suspender o corpo por um longo período, principalmente enquanto se alimentam. Sua dieta consiste principalmente em insetos, folhas e frutos. Os adultos podem chegar até 70 cm de comprimento e cerca de 9kg. A causa da extinção destes animais está principalmente relacionadas ao tráfico e a destruição de seus habitats.

Levando estas informações em consideração, o que este bugio estava fazendo em Caucaia do Alto, sozinho e sendo perseguido pela população? Temos então duas hipóteses: a primeira é que ele pode estar a procura de comida e abrigo, uma vez que “sua casa”, seu lar foi destruído. Onde deveria haver florestas, hoje existem grandes condomínios e sem saber, estes belos animais voltam a procura do que sempre esteve lá, que era seu habitat. Outra hipótese é que se tratando de um animal solitário e este vive em bando, possa ter escapado da casa de alguém da região, que o roubou da natureza através do tráfico. Mas de qualquer forma, independente da maneira pela qual este animal estava naquele local estava sofrendo agressões dos seres humanos. Nós só estamos esquecendo de uma coisa: extinção é para sempre!

Quadro clínico: chegou com infestação de vermes e diarréia, além de uma grande laceração na região lateral do pé direito e uma séria infecção no olho esquerdo. Hoje ele está com tratamento intensivo e apresenta uma melhora significativa a cada dia.

   

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